Bem Vindo!

"somos todos bizarros,

e isso é que nos torna normais, pois a arte de

ser bizarro é jamais cometer a loucura de ser um

sujeito normal."























































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terça-feira, 4 de maio de 2010

A polêmica de Belo Monte

A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte as margens do rio Xingu, já dura mais de 20 anos. Entretanto vem causando reboliços na sociedade desde 2009, e intensificou-se este ano quando o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença prévia para a sua construção, prestes a sair do papel hoje é considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.


Diante dessa situação diversas entidades ambientalistas e lideranças indígenas contra a construção da Hidrelétrica promovem diversos protestos, alegando que a construção da usina trará diversos impactos ambientais, destruirá a fauna e a flora amazônica, além de desabrigar diversas tribos indígenas, que terão suas terras alagadas.

O que mais revoltou as tribos indígenas foi o fato de a FUNAI em outubro de 2009 ter liberado a obra sem uma certeza dos impactos que os índios sofreriam. As lideranças indígenas Kayapó enviaram uma carta ao Presidente Lula, na qual diziam que se a construção fosse iniciada haveria uma guerra. A construção da hidrelétrica seria leiloada, porém a Justiça Federal do Pará suspendeu o leilão pela segunda vez alegando falha na licença ambiental.

Tudo isso só revela cada vez mais o crescimento da ambição do ser humano, o desenvolvimento a qualquer custo, passando por cima de todos. Onde está a consciência dessas pessoas? Será que não percebem que estão destruindo a vida daqueles que aqui chegaram primeiro? Tratam os índios e os animais como objetos que podem ser descartados sem problema algum, e eles não são um recurso renovável, destruindo-os estarão matando um pedaço da cultura de nosso país.

Precisamos sim progredir, entretanto não apenas para trazer lucros ou popularidade mundial, mas sim para melhorar a vida da sociedade brasileira, que até hoje sofre com a violência, desemprego, saúde precária, educação de péssima qualidade, etc. Uma boa educação é a base de uma nação, de que adianta termos uma grande hidrelétrica, e milhares de pessoas analfabetas que não sabem ao menos o que é cidadania.

3 comentários:

  1. Ás vezes devemos ver os dois lados da moeda para que possamos tomar uma idéia. Se formos ver a realidade, Belo Monte será uma catástrofe na vida de indigenas e, que mudara muito suas vidas. Por outro lado, muitos empregos serão criados, e o Pará poderá ter um crescimento, gerará riquezas em muitas regiões.
    O que com certeza falta, é uma organização, pois paises de primeiro mundo, tendem a ter uma solução ambiental à casos similares, tendo como investimentos, para diminuição da degradação do meio ambiente. O Brasil precisa ter uma visão de que crescer é preservar, e preservar é investir em um futuro próximo.

    PS: Com Belo Monte, o Pará importará energia a outros estados, com uma tarifa baixa. Para se ter idéia a concerssionária de energia titular do Pará cobra 17% de imposto, em outros estados é expressivamente mais baixo!

    Victor Bomite

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  2. É tudo tem seu lado bom e ruim...
    so que tudo tem de ser feito depois de muitos estudos...
    seria conveniente ao Pará ter mais uma usina, por que traria pertegio... mas tem seu lado negativo, os quais ja foram citados...

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  3. De fato tudo tem seu lado bom e ruim, não acho que tenha necessidade de construir Belo Monte, isso só vai gerar problemas. O Brasil não está com falta de energia.

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