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"somos todos bizarros,

e isso é que nos torna normais, pois a arte de

ser bizarro é jamais cometer a loucura de ser um

sujeito normal."























































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quarta-feira, 7 de julho de 2010

Viúva escondia corpos do marido e da irmã gêmea em casa.

Uma viúva de 91 anos que morava sozinha manteve os cadáveres de seu marido e de sua irmã gêmea escondidos em sua casa, em uma estrada desolada no estado americano da Pensilvânia, sem despertar desconfiança dos vizinhos.


Jean Stevens mantinha os corpos embalsamados e tentava conservá-los da melhor maneira possível, até que o caso foi descoberto pela polícia da cidade de Wyalusing, no mês passado.

"É muito difícil para mim encarar a morte", ela disse em entrevista.

Depois da investigação policial, ninguém foi processado no caso.

Agora, Jean só quer poder novamente ficar ao lado dos restos de seu marido por mais de 60 anos, James -morto em 1999- e de sua gêmea June, que morreu de câncer em outubro do ano passado.

Mas seus corpos agora estão com as autoridades do condado de Bradford, pelo menos temporariamente.

O procurador distrital Daniel Barret disse ontem, terça-feira (6), que Jane planeja construir uma cripta em sua propriedade para abrigar os corpos. Se ela não fizer isso, os corpos serão novamente enterrados. O destino dos corpos deve ser definido pelas autoridades apenas na sexta-feira.

Jean disse que teve suas razões para desenterrar os corpos e mantê-los consigo.

A irmã foi desenterrada do próprio quintal da casa, onde havia sido enterrada.

"Eu acho que, quando você os enterra, significa adeus para sempre", disse. "Desse jeito, eu podia tocá-la e olhá-la e falar com ela."

Ela mantinha a irmã em um velho sofá em um cômodo próximo a seu quarto. Jean passava o que era o perfume favorito quando ela estava viva.

A viúva deu uma explicação semelhante para o caso do cadáver do marido, que ficava em uma garagem, separada da casa.

Ela desenterrou-o de um cemitério próximo.

"Eu podia vê-lo, eu podia olhá-lo, tocá-lo", disse.

Para as pessoas que acham seu caso estranho, ela tem uma explicação: "Bem, eu sinto de maneira diferente em relação à morte".

Jean afirmou ter pensamentos ambivalentes sobre Deus e a vida depois da morte. "Eu não vou sempre à igreja, mas eu quero acreditar."

A viúva também deu uma explicação adicional para seu caso: ela sofre de claustrofobia, e a irmã tinha o mesmo problema.

Ela achava horrível o fato do corpo de as pessoas amadas terem de passar a eternidade em um caixão fechado. "Isso é sufocante para mim, mesmo que você não esteja respirando", disse.

Então ela explica que, por tudo isso, desenterrou os corpos, dias depois dos enterros.

Jean conta que conseguiu manter seu segredo durante muito tempo, mesmo dos vizinhos que cortavam sua grama e levavam suas compras.

Ela não explica quem a ajudou na tarefa, mas culpa um parente do marido pela denúncia que levou ao fim de seu segredo.

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